Otay, a principal ilha de Averl, é habitada por um povo com costumes estranhos. Eles se fecharam ao resto do mundo e vivem em um mundo só deles. Há monstros perto das outras ilhas. Há serpentes marinhas, tritões, lagartos e alguns dragões marinhos. Por isso são, em geral, desabitadas.

Em Averl, predominam os humanos. Ainda há rumores de outras espécies, como os elfos e anões.

Há dois dragões em Averl: um vermelho e um marinho.

Ocupam principalmente a ilha de Lupi.

Epifly e Vuch faziam parte do mesmo grupo de aventureiros. Éramos uns oito ou nove. Bons tempos aqueles…

Eram Rotreche, Aguzouthy, Rifutrua e outros que não lembro mais o nome. Só lembro que um deles era o que ficava sempre na retaguarda. Não porque quisesse, mas porque achávamos mais fraco: não queríamos que ninguém morresse.

Rotreche era um selvagem. Um tigre que não sabia fazer outra coisa senão lutar. Ainda lembro quando Aguzouthy parava a nossa viagem às seis da tarde − ele sempre fazia isso − para rezar. Era muito engraçado… Alguns se revoltavam e ficavam praguejando. Como a maioria o respeitava, ninguém ousava interferir em suas orações. Rifutrua era um amigo de verdade. Ele me salvou tantas vezes… Eu retribuí o salvando outras tantas, claro! Éramos um grupo corajoso e com tudo para crescer.

Mas tinha o Vuch, que gostávamos de chamar de Vulcão. Ele era um piromaníaco! O único mago do nosso time, e adorava magias de fogo. Pena que a mesma magia que usava consumiu sua mente… Sempre achei perigoso esse tipo de coisa. O engraçado é que eu era o único elfo do grupo. As pessoas que conhecíamos achavam isso estranho. “Um elfo? No meio de humanos?” Eu fui criado por humanos, ora! E quando eu falava para o Vuch que tivesse cuidado, ele dizia: “De que você tem medo? Os elfos não são as ’criaturas mágicas’?” Eu sempre levava aquilo na brincadeira. Só hoje percebo que ele tinha um pouco de inveja da minha natureza.

Tempos depois ele mostrou a ’sua’ real natureza. Estávamos em busca de um artefato encantado. Um certo colecionador nos pagaria bem por ele, mas quando, depois de passarmos por vários perigos, encontramos o tal artefato, ele atacou todos nós. Começou atacando o arqueiro, logo em seguida os que podiam ter chance caso se aproximassem dele furtivamente. Depois os sacerdotes e por fim os guerreiros. Aguzouthy, quase morto, abençoou minha faixa. E suas últimas palavras pediam por vingança. Vuch me deixou para depois de todos os outros, e quando tentou me matar, com seus projéteis mágicos mais poderosos, uma surpresa. Não senti nada! Tentei revidar, mas ele conseguiu melhorar seu movimento, voar e outras brincadeiras. No fim ele levou o que queria. E só havia dois sobreviventes do nosso grupo de oito ou nove: ele e eu.

O artefato mágico ampliou seus poderes sobre a magia. Ele então revelou seus interesses. Queria dominar todo o mundo de Averl. Queria se tornar o rei supremo e soberano. Nem em sonho deixaria tal coisa acontecer. Ele invadiu o castelo dos Aish e matou Ciruat Aish, o rei de Sinek. Eu me atrasei. Metade do exército do rei já havia morrido. Mas cheguei a tempo, cheguei antes que algo pior acontecesse. Eles estavam quase se rendendo. Dessa vez consegui derrotá−lo. Feri seu ombro direito. Quando eu estava prestes a dar o golpe final, ele se teleportou.

Não sei onde ele está agora, mas deve estar se fortalecendo. O artefato que ele conseguiu já o deixou bastante forte. Isso significa que quando ele reaparecer terei uma batalha muito difícil. Não falei mas, antes de conseguir tal artefato (que ele chama de Vu), ele foi considerado o mago mais poderoso de Averl, por alguns clientes e pelo povo em geral. Eu também fui homenageado.

O que sei é que ele virá mais forte, mas não me encontrará parado no tempo. Eu, Epifly, minha queria espada Ezain e Otru, meu pégaso, não deixaremos que ele domine Averl. Vamos lutar até o fim. E tenho certeza de que Aguzouthy e seu deus estarão lá em cima olhando por nós.

Em todo o mundo ele é conhecido como o cavaleiro negro com sua espada de gelo. Em Sorit é um herói que protege a cidade e ajuda as pessoas com os impostos. O resto do mundo o chama de ladrão.

Iceberg usa uma armadura completa mágica, que melhora sua defesa e lhe concede um maior velocidade. Ele usa também um anel da queda suave. Sua espada de gelo (toda de gelo) é uma espada mágica +2, que se torna +3 quando usada contra criaturas malignas ou +4, se usada contra mortos−vivos. Qualquer dano sofrido a partir desta espada exige um teste de resistência à morte, a menos que se trate de criatura sobrenatural (ou de algum modo imune ao frio).

Sua montaria é um cavalo branco, protegido por uma armadura negra que lhe dá algumas vantagens como Sorte (especialmente útil em lugares cheios de pedras e espinhos).

Iceberg segue um rigoroso código ético. Ele não ataca qualquer um, só ricos e, mesmo assim, além de evitar ferir as pessoas, dependendo da vítima, não costuma levar todas as posses.

Objeto mágico cujo poder depende do portador. Já foi chamado de Colar da Serpente, Aurora de Prata e Cimitarra de Prata.

• Definir de onde exatamente Vuch e Epifly são;
• Reformular Iceberg para retirar dados técnicos (depois vão ter que ser refeitos, d qualquer forma);
• Definir de onde Iceberg é;
• Descrever locais;
• Explorar pirataria em Averl;
• Definir e falar dos dragões;
• Definir criaturas;