De acordo com a Wikipédia: Literatura de cordel também conhecida no Brasil como folheto, literatura popular em verso, ou simplesmente cordel, é um gênero literário popular escrito frequentemente na forma rimada, originado em relatos orais e depois impresso em folhetos. Remonta ao século XVI, quando o Renascimento popularizou a impressão de relatos orais, e mantém-se uma forma literária popular no Brasil. O nome tem origem na forma como tradicionalmente os folhetos eram expostos para venda, pendurados em cordas, cordéis ou barbantes em Portugal.[3] No Nordeste do Brasil o nome foi herdado, mas a tradição do barbante não se perpetuou: o folheto brasileiro pode ou não estar exposto em barbantes. Alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, também usadas nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores.
O Cordel veio da cantoria popular e pode-se encontrar cordéis escritos em diferentes modos, como o Galope à Beira-mar ou o Martelo. Os modos mais populares e tradicionais, porém, são as sextilhas e setilhas, ambas em redondilhas maiores.
Traduzindo…
Modo | Tamanho da estrofe | Esquema de Rima | Métrica (tamanho do verso) | ||||
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Galope à Beira-Mar | 10 | ABBAACCDDC | eneassílabos (11) | ||||
Martelo | 10 | ABBAACCDDC | decassílabos (10) | ||||
Sextilhas | 6 | xAxAxA | redondilhas maiores (7) | ||||
Setilhas | 7 | xAxABBA | redondilhas maiores (7) |
A métrica e o ritmo são elementos marcantes da Literatura de Cordel.
No Cordel Encastelado, adotamos um conceito mais amplo do que é cordel, aceitando desde os modos clássicos aos modos diferenciados e contemporâneos.